quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O frio que veio de dentro...




Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro.


Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse – eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou à hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.


O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo:


- "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro." E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.


O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:


- "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?"


O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático:


- "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.


O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou:


- "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha."


O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava.


Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.


O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.


- "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos."


Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis.


A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.


Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.


Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:


- O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:


"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"


"Gritamos porque perdemos a calma.", disse um deles.


"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou novamente o pensador.


"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça.", retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:


"Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?"


Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então, ele esclareceu:


"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?"


"O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E, por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes, estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E, quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas."


Por fim, o pensador conclui, dizendo:


"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."

Medo de Quê?


O medo era meu companheiro constante...

Eu vivia com medo de perder o que tinha ou de não conseguir o que queria ter.

E se meus cabelos caírem?


E se eu não conseguir comprar a casa que eu quero?


E se eu engordar, ficar flácido e deixar de ser atraente?


E se eu tiver uma deficiência física e não puder jogar bola com o meu filho?


E se eu ficar velho, frágil e não tiver nada a oferecer aos que me rodeiam?


Mas a vida ensina a quem quer aprender e hoje eu sei.


Se meus cabelos caírem, vou ser o careca mais simpático e agradecer pelas idéias que a minha cabeça produzir, apesar da falta de cabelo.


Não é a casa que faz alguém feliz, um coração infeliz não se sente melhor em nenhuma casa, mas um coração em paz torna qualquer casa feliz.


Se eu dedicar mais tempo a me desenvolver emocional, mental e espiritualmente, em vez de só me preocupar com o físico, vou me sentir cada vez mais atraente.


Se uma deficiência física me impedir de ensinar meu filho a encestar uma bola, vai me sobrar tempo para ensinar-lhe a resolver os problemas da vida, o que é um aprendizado muito mais útil.


E se a idade for me roubando as forças, a agilidade mental e a resistência física, posso oferecer aos que conviverem comigo a força das minhas convicções, a profundidade do meu amor e a solidez espiritual de uma alma cuidadosamente esculpida pelas arestas de uma longa vida.


Se o destino me trouxer perdas e desilusões, vou enfrentar os desafios com dignidade e determinação, porque são muitas as dádivas de Deus e posso substituir cada dádiva perdida por outras dez que eu nunca perceberia se a vida sempre fosse um mar-de-rosas.


Quando eu não puder mais dançar, vou cantar com alegria, quando não tiver mais forças para cantar, vou ouvir as músicas de que mais gosto.


Quando minha respiração for apenas um sopro, vou pensar nos meus entes queridos e meu coração vai se aquecer de amor.


E quando a luz mais brilhante se aproximar, vou rezar em silêncio e entrar nela.

Então terá chegado a hora de ir ao encontro de Deus e vou ter medo de quê?


"Na vida, não existe nada a temer, mas a entender."


(David L. Weatherford)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A metáfora do executivo e o pescador!...


Um executivo de férias na praia observava um pescador sobre uma pedra fisgando alguns peixes com equipamentos bastante rudimentares: linha de mão, anzol simples, chumbo e iscas naturais.


O executivo chega perto e diz:


- Bom dia, meu amigo, posso me sentar e observar?


O pescador:

- Tudo bem, doutor.


O executivo:

- Poderia lhe dar uma sugestão sobre a pesca?


- Como assim? – Respondeu o pescador.


- Se você me permite, eu não sou pescador, mas sou executivo de uma multinacional muito famosa e meu trabalho é melhorar a eficiência da fábrica, otimizando recursos, reduzindo preços, enfim, melhorando a qualidade dos nossos produtos. Sou um expert nessa área e fiz vários cursos no exterior sobre isto – disse o executivo, entusiasmado com sua profissão.


- Pois não, doutor, o que o senhor sugere? – Perguntou calmamente o pescador.

- Olha, estive observando o que você faz. Você poderia ganhar dinheiro com isso.

Vamos pensar juntos.


Se você pudesse comprar uma vara de pescar com molinete, poderia arremessar sua isca para mais longe, assim pescaria peixes maiores, certo?


Depois disso, você poderia treinar seu filho para fazer este trabalho para você.


Quando ele se sentisse preparado, você poderia comprar um barco motorizado com uma boa rede para pescar uma quantidade maior e ainda vender para as cooperativas existentes nos grandes centros.


Depois, você poderia comprar um caminhão para transportar os peixes diretamente, sem os intermediários, reduzindo sensivelmente o preço para o usuário final e aumentando também a sua margem de lucro.


Além disso, você poderia ir para um grande centro para distribuir melhor o seu produto para os grandes supermercados e peixarias.


Já pensou no dinheiro que poderia ganhar?


Aí, com esse dinheiro, você poderia, como eu, viajar pra uma praia, descansar e curtir essa paz, este silêncio, esta brisa gostosa…


- Mas... doutô... isso eu já tenho hoje! – respondeu o pescador, olhando fixamente para o mar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para quem é pai/mãe e para aqueles que o serão...



Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.

É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.


Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre,e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias de igual maneira.


Crescem de repente.


Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade

que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.


Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?


Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços

e o primeiro uniforme do maternal?


A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil...

E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!


Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.


Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas,lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.


Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.


Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas.


E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.


Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.

Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.


Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.


Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.


Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.


Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.


Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.


No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.


Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.


Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos.


Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".


Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.


E que a conquistem do modo mais completo possível.


O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.


O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.


Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.

Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto.


Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.


"Aprendemos a ser filhos depois que somos pais..."


"Só aprendemos a ser pais depois que somos avós..."


O que é bom, DURA SÓ 48 HORAS!



Galera de Brasília!!!!!

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ser feliz ou ter razão?


Oito da noite numa avenida movimentada.


O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos.

O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro.


Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda.

Ele tem certeza de que é a direita.


Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira a direita e percebe que estava errado.


Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.


Mas ele ainda quer saber:


"-Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais".


E ela diz:


"-Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz ".


Quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão.


Independente de tê-la ou não, o que VOCÊ prefere: ter RAZÃO ou ser FELIZ ???

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sacha Baron Cohen será Freddie Mercury no cinema!


Em 2007, um tabloide britânico noticiou o boato de que Sacha Baron Cohen (Borat) poderia viver no cinema Freddie Mercury, vocalista do Queen que morreu em 1991 com apenas 45 anos. Agora a informação retorna, e para valer.

Segundo o Deadline, o ator fechou contrato para estrelar um filme em 2011 sobre o cantor, com roteiro de Peter Morgan (A Rainha). A confirmação veio do produtor Graham King. Morgan já está trabalhando na trama, que se concentra nos anos de formação da banda, até o show no Live Aid, em 1985. Os últimos anos de Mercury não devem ser recontados.

A produção é da GK Films de King, da Queen Films e da Tribeca Productions de Robert De Niro. Os direitos de adaptação incluem faixas do Queen como "Bohemian Rhapsody", "We Will Rock You", "We Are the Champions", "Another One Bites The Dust" e "You're My Best Friend".

Falta saber agora se Cohen cantará ou dublará as músicas. A decisão deve ser tomada quando um diretor for contratado.

( Via Omelete )

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

VOTEM NO ARTHUUUUR!!!!!!

Galera, o meu sobrinho Arthur tá tentando entrar no calendário da Johnsons&Johnsons 2011. Se conseguir, ainda ganha um Meriva 0KM.

Votem nele neste link:

www.bebejohnsons.com.br?bebe=76610


Abraços , Nanda Dias = )

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Biscoitos!...


Certo dia, uma moça estava a espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto.

Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo e também comprou um pacote de biscoitos.

Então, ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz.

Ao lado dela se sentou um homem.

Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um.

Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.

Ela pensou para si:


"Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse…"


A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um.

Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir.

Restava apenas um biscoito e ela pensou:


"O que será que o abusado vai fazer agora?”


Então, o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.

Aquilo a deixou irada e bufando de raiva.


Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque.

Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela, o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.


Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas.


O homem havia dividido os seus biscoitos com uma desconhecida sem se sentir indignado, ao passo que isto tinha lhe deixado muito transtornada.


"Em nossas vidas, por vezes, estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência de quem está errado somos nós."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

1° TWITENCONTRO Sushibanzai !!!



Neste domingo 12 de setembro, foi realizado o 1° Twitencontro do Sushibanzai!

Foi muito bom encontrar várias pessoas do twitter por lá! Foi muito divertido e teve sorteios, muitas gargalhadas e a comida estava maravilhosa!!!!

Espero participar mais desses eventos! ADOREI!!!


Nanda Dias.


Segue algumas fotos pessoais do evento:


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sábado, 11 de setembro de 2010

Feira Cultural da Escola Duque de Caxias!!!


Neste sábado foi realizada a Feira Cultural da escola Duque de Caxias, e é claro que minha filha, Victória, era uma das participantes deste grande evento na sua escola! Na Feira foram abordados vários temas como: alimentação saudável, educação sexual, alcoolismo, brinquedos educativos, artesanato , etc....

Seguem algumas fotos pessoais do evento:

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Acredite se quiser…


Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres:


"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado"


Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.

Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:


- Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?


- Vamos lá. Só tenho a ganhar! – respondeu o mendigo.


Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.

Daí para frente sua vida foi uma sequência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários.


Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:


- Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:


"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!".


As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:


"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."


Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:


"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado".


E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje.


Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade.


Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens matérias são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.


Uma repórter, ironicamente, questionou:


- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?


Respondeu o homem, cheio de bom humor:


- Claro que não, minha ingênua amiga! Para que a minha vida mudasse, eu tive que acreditar nelas!


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