quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Em breve estarei de volta!


Oi gente!

Bom, ficarei sem postar por algum tempo aqui no blog!

Já estou encaixotando o pc!!!

Em breve estarei por aqui novamente postando novas histórias e quem sabe até fazer algo diferente aqui no blog!!!

Abraços em todas as pessoas que fazem uma visitinha por aqui!!! E espero que continuem visitando... Aqui todos são bem vindos!!!

Vou sentir saudade aqui do meu cantinho...

Abraços,

Nanda Dias.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Piquenique das Tartarugas


Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.


As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram sete anos preparando-se para o passeio.

Passados seis meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal.


Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar à casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.

A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou.


Concordou em ir, mas com uma condição: Que ninguém comeria até que ela retornasse.

Três anos se passaram… Seis anos… e a pequenina não tinha retornado.


Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.


Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:


- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal!


Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma.

Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas.

Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de escrever nossa própria história.

domingo, 14 de novembro de 2010

A Filosofia do Camelo


"O bebê-camelo perguntou para a mamãe camelo:


- Por que os camelos têm corcovas?


- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso somos conhecidos por sobreviver sem água.


- Certo, e por que nossas pernas são longas?


- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Com essas pernas eu posso me movimentar melhor pelo deserto! – disse a mãe.


- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.


- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! – respondeu a mãe com orgulho.


- Ta! Então a corcova é para armazenar água, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico?"


Moral da história: "Habilidade, conhecimento, capacidade e experiência só são úteis se você estiver no lugar certo".

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Você é Importante!


Ele estava na primeira 3ª série em que eu lecionei na escola Saint Mary's em Morris, Minn. Todos os 34 alunos eram importantes para mim, mas Mark Eklund era um e um milhão.


Muito bonito na aparência, mas com aquela atitude "é bom estar vivo" que fazia mesmo uma travessura interessante.


Mark falava incessantemente. Eu tinha de lembrá-lo a toda hora que conversar sem pedir licença não era permitido.


O que me impressionava muito, porém, era sua resposta sincera toda vez que eu precisava chamar sua atenção pelas travessuras — "Obrigado por me corrigir, Irmã!".


Eu não sabia o que fazer disto, mas ao invés me acostumei a ouvir esta frase muitas vezes ao dia.


Uma manhã eu já estava perdendo a paciência quando o Mark falava repetitivamente, e eu cometi um erro de professor principiante. Olhei para o Mark e disse — "Se você disser mais uma palavra, eu taparei sua boca com fita adesiva!".


Passaram-se dez segundos quando Chuck deixou escapar — "O Mark está conversando de novo." Eu não havia pedido a nenhum dos alunos para me ajudar a cuidar do Mark, mas como dei o aviso da punição na frente de toda a classe, eu devia tomar uma atitude.


Eu lembro a cena como se fosse hoje.


Eu caminhei até a minha mesa, deliberadamente abri minha gaveta, e peguei um rolo de fita adesiva. Sem dizer uma palavra, fui até a mesa do Mark, destaquei dois pedaços de fita e fiz um X sobre a boca dele.


Voltei, então, para a frente da sala de aula. Assim que olhei para o Mark para ver o que estava fazendo, ele piscou para mim. Isto foi o suficiente!! Eu comecei a rir. A turma aplaudiu assim que retornei a mesa do Mark, removi a fita, e encolhi meus ombros. Suas primeiras palavras foram- "Obrigado por me corrigir, Irmã."


Recebi uma proposta para assumir uma turma de 1º grau de matemática no final do ano. Os anos passaram, e antes que eu soubesse, Mark estava na minha turma novamente. Ele estava mais bonito que nunca e tão educado.


Uma vez que teria de escutar atentamente minhas explicações na "nova matemática", ele não falou tanto na nona série, como fez na terceira. Numa Sexta-feira, as coisas não pareciam boas.

Havíamos trabalhado duro a semana toda em cima de um conceito matemático, eu senti que os alunos estavam tensos, frustrados com eles mesmos, e nervosos uns com os outros. Eu tinha de parar este mau humor antes que fugisse do meu controle. Então pedi a eles que listassem os nomes dos colegas de classe em duas folhas de papel, deixando um espaço entre cada nome.


Daí eu disse a eles para pensarem na coisa mais legal que eles poderiam dizer sobre cada um dos seus colegas e escrever na lista. Isto levou o restante do período de aula para terminar esta tarefa, e à medida que iam deixando a sala, cada um foi me entregando suas listas.


O Charlie sorriu. O Mark disse -"Obrigado por me ensinar Irmã. Tenha um bom final de semana."


Naquele Sábado, escrevi o nome de cada aluno numa folha separada, e listei o que os outros haviam escrito sobre cada indíviduo. Na Segunda-feira eu entreguei as listas para cada um dos alunos. Logo, toda a sala estava sorrindo. "Mesmo?" Eu ouvi um sussuros. "Eu nunca pensei que eu significasse tanto para alguém!" "Eu não sabia que outros gostavam tanto de mim."


Ninguém nunca mais mencionou sobre estes papéis em sala de aula. Nunca soube se eles discutiram sobre o assunto depois da aula, ou com seus pais, mas não importava. O exercício atingiu o seu objetivo. Os alunos estavam felizes com eles mesmos e com os outros novamente.


Aquele grupo de estudantes seguiu caminho. Vários anos mais tarde, depois de retornar das minhas férias, meus pais se encontram comigo no aeroporto. No caminho de volta para casa, minha mãe me fez as perguntas usuais sobre a viagem, o tempo, minhas experiências em geral.

Houve uma pausa na conversa.


Minha mãe deu uma olhada para meu pai e disse: – "Pai?" Meu pai limpou a garganta como sempre fez antes de dizer algo importante. "Os Eklunds ligaram ontem à noite," ele começou. "Mesmo?" eu disse. "Eu não soube deles por anos. Eu fico imaginando como está o Mark."


O meu pai respondeu em baixo tom – "Mark foi morto no Vietnam. O funeral é amanhã, e os pais dele gostariam que você fosse."


A partir deste dia, eu marquei o ponto exato da freeway I-494 quando o meu pai me deu a notícia sobre o Mark. Eu nunca havia visto um militar num caixão antes. Mark estava tão bonito, tão maduro. Tudo o que pude pensar naquele momento foi: – "Mark, eu daria todas as fitas adesivas do mundo se você pudesse falar comigo."


A igreja estava cheia de amigos do Mark. A irmã do Chuck cantou "The Battle Hymn of the republic."


Por que teve de chover no dia do funeral? Já era difícil o suficiente estar ao lado da sepultura. O pastor recitou as orações normais e o trompete soou.


Um a um aqueles que amavam Mark aproximaram-se do caixão pela última vez e o borrifaram com água benta. Eu fui a última a abençoar o caixão.


Enquanto eu estava ali, um dos soldados que carregava um manto se aproximou e perguntou – "Você foi professora de matemática do Mark?"


Eu concordei e continuei a olhar o caixão. "Mark falava muito sobre você." ele disse.


Depois do funeral, a maior parte dos colegas de Mark dirigiram-se para a fazenda de Chuck para o almoço. Os pais do Mark estavam lá, obviamente esperando por mim. "Nós queremos lhe mostar algo" disse o pai, tirando a carteira dele do bolso. "Eles acharam isto com o Mark quando ele foi morto. Achamos que você reconheceria."


Abrindo a carteira, ele cuidadosamente removeu duas folhas de caderno bem velhas que foram obviamente remendadas com fita, dobrados e desdobrados muitas vezes. Eu já sabia, sem ter de olhar para elas, que se tratava daqueles papéis onde eu listei as coisas boas que cada um dos colegas do Mark haviam escrito sobre ele.


"Muito obrigado por fazer isso." disse a mãe de Mark. "Como você pode ver, Mark apreciou muito.


"Os colegas do Mark começaram a se aproximar de nós. Charlie sorriu timidamente e disse – "Eu ainda tenho a minha lista. Está na primeira gaveta da minha escrivaninha em casa."


A esposa do Chuck disse – "O Chuck me pediu para colocar a lista dele no nosso álbum de casamento."


"Eu tenho a minha também." disse Marilyn. "Está no meu diário."


Então Vicki, uma outra colega, pegou a sua lista toda amassada do bolso e a mostrou para o grupo. "Eu sempre a carrego comigo." disse Vicki sem mover um cílio. "Eu acho que todos nós guardamos nossas listas.


"Foi quando então, eu realmente sentei e chorei. Eu chorei por Mark e por todos seus amigos que nunca o veriam novamente."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Forca


"Havia um homem muito rico, tinha grandes fazendas, carros, vários empregados e muito dinheiro.


Ele tinha um único filho que ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos.


Seu pai sempre advertia, falando que esses amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer e depois o abandonariam, mas o filho não dava a mínima atenção aos conselhos de seu pai.


Um dia o velho pai, já avançado na idade disse os seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro dele, fez uma forca e junto a ela uma placa com os dizeres:


"Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".


Mais tarde chamou o filho e o levou até o celeiro e disse:


- Meu filho, eu já estou velho e em breve você assumirá tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você.


E quando você não tiver mais nada, vai arrepender-se amargamente de não ter me dado ouvidos.

É por isso que eu construí esta forca... Sim, ela é para você; quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.


O jovem riu, achou absurdo, mas para não contrariar o pai prometeu e pensou que jamais isso iria acontecer.


O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu amigos e a própria dignidade.


Desesperado e aflito começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:


- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, não estaria nesta situação. Mas agora é tarde demais!


Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava, a passos lentos se dirigiu até lá e entrando viu a forca e a placa empoeirada e disse:


- Eu nunca segui as palavras de meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.


Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:


- Ah, se eu tivesse uma nova chance.


E então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta.

Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, diamantes, ouro...


A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia:


- ESSA É A SUA NOVA CHANCE, EU TE AMO MUITO. SEU PAI !!!"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Maneiras de dizer a verdade!


Certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.

Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.


- Que desgraça, senhor! – Exclamou o adivinho. – Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.


- Mas que insolente – gritou o sultão, enfurecido – Como te atreves a dizer-me semelhante coisa?


Fora daqui!


Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem acoites.

Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.


Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:


- Excelso senhor! Grande felicidade vos esta reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.


A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.


E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:


- Não é possível! A interpretação que você fez foi à mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.

- Lembra-te meu amigo – respondeu o adivinho – que tudo depende da maneira de dizer.


Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se.

Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.

Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta duvida.


Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas.


A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa.

Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta.

Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade.


A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.


Ademais, será sábio de nossa parte se antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, dizê-la a nós mesmos diante do espelho. E, conforme seja a nossa reação, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento.


Importante mesmo é ter sempre em mente que o que fará diferença e a maneira de dizer as coisas…

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sentirei saudades!...


É... Agora mais do que nunca está pertinho para a nossa partida para Brasília!
Se passaram 10 anos, vim com minha filha e meu marido prá começar tudo do ZERO.
A Vicky, minha filhota tinha apenas 1 aninho...
Tivemos várias conquistas e mesmo com alguns obstáculos que atravessamos aqui no Estado do Espirito Santo, agradeço por ter me acolhido durante tanto tempo!
Acho que o que vou sentir mais saudade é dos amigos e lógico deste mar maravilhoso que avisto da janela do meu quarto.
Só quero deixar o meu sincero OBRIGADO!!!!

Saudade das festas:





Saudade dos passeios nas montanhas capixabas!





Saudade do condomínio onde moro e do jardim lindo:





Saudade de tomar sol na praia, saudade deste mar que é lindooo!!!









Saudade dos Natais em casa!




Saudade dos Reveillons na praia, molhando sempre o meu pezinho do 1° dia do ano!!!





Afinal, foram 10 anos!!!!

Abraços,

Nanda Dias.