Depois de três filmes da milionária franquia "Piratas do Caribe" e da comédia dramática "O Sol de Cada Manhã", o diretor Gore Verbinski decidiu fazer uma animação, que, na sua opinião, seria um projeto "menor", mais simples. No fim das contas, "Rango" consumiu cinco anos de trabalho, US$ 135 milhões e ganhou estatus de grande lançamento ao ser adquirido pela Paramount, em especial pela presença de Johnny Depp, chapa de Verbinski, liderando o time de dubladores. O casting foi perfeito: Depp nasceu para interpretar um camaleão perdido no Velho Oeste, por mais bizarro que isso possa parecer e, por isso mesmo, ideal para o ator.
É mais ou menos essa a premissa de "Rango", escrito por John Logan, que já acumula duas indicações ao Oscar ("Gladiador" e "O Aviador"). Preso em uma caixa de vidro, sem interagiar com ninguém, o réptil do título vive em um mundo ilusório, criando folhetins num arremedo de Shakespeare para passar o tempo e tentar arranjar alguma identidade em sua rotina de animal doméstico exótico. Ele acaba caindo do carro dos donos no meio do Deserto de Mojave, na Califórnia, e vai parar numa cidadezinha típica de faroeste, mas com bichos: ratos, esquilos, galinhas, tartarugas, lebres, tatus e por aí vai.
É mais ou menos essa a premissa de "Rango", escrito por John Logan, que já acumula duas indicações ao Oscar ("Gladiador" e "O Aviador"). Preso em uma caixa de vidro, sem interagiar com ninguém, o réptil do título vive em um mundo ilusório, criando folhetins num arremedo de Shakespeare para passar o tempo e tentar arranjar alguma identidade em sua rotina de animal doméstico exótico. Ele acaba caindo do carro dos donos no meio do Deserto de Mojave, na Califórnia, e vai parar numa cidadezinha típica de faroeste, mas com bichos: ratos, esquilos, galinhas, tartarugas, lebres, tatus e por aí vai.